A empresa enfrenta crise com denúncias de assédios e abusos.
O presidente-executivo e cofundador da Uber, Travis Kalanick renunciou ao cargo nesta terça-feira (20). Uma semana antes ele tinha pedido afastamento por tempo indeterminado das suas atividades na companhia por causa do luto pela morte de sua mãe.
Kalanikc fundou em 2009 o serviço de transporte alternativo urbano. Desde então expandiu para mais de 500 cidades e por onde passou promoveu o descontentamento de muitos taxistas.
Aqui no Brasil está provocando mudanças com criação de leis para regulamentar o uso do aplicativo.
Porém a empresa enfrenta crises com denúncias de assédio sexual; fuga e demissão de executivos; roubo de propriedade intelectual; uso de tecnologias para driblar as autoridades; reclamação de motoristas por baixo pagamento e por direitos trabalhistas.
Em um comunicado divulgado pelo jornal “New York Times”, o conselho de administração da empresa elogiou a postura do executivo. “Travis sempre colocou a Uber em primeiro lugar. Essa é uma decisão corajosa e um sinal de sua devoção e amor pela Uber”, completou. O conselho informou que, apesar de deixar o posto de presidente-executivo, Kalanick permanecerá como integrante do conselho de administração.
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