Os funcionários dos bancos públicos e privados terão reajuste de 5% nos salários. O aumento real, descontado ainflação,
será de 1,18%, e esse índice será repassado às demais verbas que compõe
os ganhos da categoria como vale- alimentação, vale-refeição e o
auxílio –babá/ creche, informou o sindicato dos bancários de São Paulo e
região.
O reajuste valerá por dois anos e já está garantida para
2019 a manutenção de todos os direitos da categoria. Segundo o
sindicato, o aumento e a manutenção dos direitos irão se estender para
os funcionários que ganham a partir de 11.291,60 reais, chamados de
hipersuficientes, na nova lei trabalhista. Pela legislação, esses
empregados podem negociar condições de trabalho diretamente com o
empregador e não estão resguardados pelo acordo coletivo da categoria.
Ficou definido ainda que a primeira parcela da PLR será paga em 20 de
setembro.
A presidente do sindicato Ivone Silva disse que a
proposta foi aprovada em tempo hábil, antes da data base da categoria,
que é 1º de setembro, e que contemplou todos os funcionários da Caixa e
do Banco do Brasil.
O aumento conseguido pelos bancários é acima
das campanhas salariais ocorridas no país até julho deste ano.
Levantamento feito pelo Dieese, que levou em conta 4.659 acordos
fechados, mostra que o aumento real médio foi de 0,97%.
De acordo
com dados do Dieese, somente no mês de julho, 51% das negociações de
outras categorias resultaram em acordos com perda salarial, ou seja, com
reajustes abaixo da inflação. No mês, a variação real média dos
aumentos ficou em -0,2%. Outra categoria que deve conseguir reajuste
real acima da inflação é a dos metalúrgicos que estão em campanha
salarial.
