Termina nesta quarta-feira (15), às 19h, o prazo para que partidos e coligações registrem oficialmente seus candidatos nas eleições deste ano.
Se
houver candidatos escolhidos em convenção, mas não registrados pelos
partidos, eles têm até o dia 20 de agosto para solicitar o registro ao
TSE.
A partir de hoje, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
precisa publicar os registros em edital (no máximo até o dia 18), para
só depois começar a avaliar quais candidaturas serão consideradas legais
ou ilegais.
Para isso, é preciso que os outros partidos,
coligações, ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolem uma
contestação da candidatura em questão.
A principal incerteza das eleições neste ano é a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba (PR), mas deve ter seu registro protocolado por membros do partido ainda hoje.
O
Partido dos Trabalhadores (PT) convocou um ato em Brasília para marcar a
ocasião. A marcha deve começar às 14h, partindo do Estádio Nilson
Nelson, descendo pelo Eixo Monumental até o Itamaraty, onde dobrará à
direita e seguirá em linha reta até a sede do TSE.
Por volta das
16h, uma pequena comitiva deve sair do ato para protocolar o registro. A
presidente do PT, Gleisi Hoffman, deve voltar para a manifestação e
exibir o comprovante aos apoiadores do ex-presidente.
Segundo a Folha de S.Paulo,
o Partido Novo, de João Amoêdo, já estava preparando o pedido de
impugnação da candidatura de Lula, que hoje lidera as pesquisas de
intenção de voto nas quais seu nome é citado.
A partir de amanhã, começa o período oficial de campanha,
com permissão para uso de carros de som, entrega de panfletos,
propaganda na internet “contanto que não seja paga), bem como realização
de comícios e carreatas.
O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começa em 31 de agosto e vai até 29 de setembro.
Candidatos registrados
Até o fim da tarde de ontem, sete candidatos à presidência tinham protocolado os registros no TSE:
- Jair Bolsonaro (PSL);
- João Amoêdo (Novo);
- Ciro Gomes (PDT);
- Cabo Daciolo (Patriota);
- Geraldo Alckmin (PSDB);
- Vera Lúcia (PSTU);
- Guilherme Boulos (PSOL).