O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e a diretora de Serviços e Projetos Especiais de Ensino da Seduc, Ana Karina Braga Isac, visitaram o Centro Cultural Banco do Brasil na tarde desta terça-feira (17/9) para conhecer a exposição “Salve meu Cerrado”.
Oito unidades de conservação que integram o projeto Parque Educador – os parques Saburo Onoyama, Águas Claras, Três Meninas e Sucupira – serviram de ateliê aberto para os alunos que desenvolveram o trabalho com o apoio de artistas plásticos. A atividade marcou a Semana do Cerrado, realizada entre 8 e 14 de setembro.
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O programa envolvendo as duas secretarias é uma iniciativa de educação ambiental que proporciona aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal o contato com a natureza in loco, dentro de unidades de conservação por meio da educação integral – estratégia que contribui para a formação de cidadãos mais conscientes sobre seu papel na sociedade.
Desde o primeiro semestre do ano passado, participaram da iniciativa mais de 3,5 mil estudantes de 148 escolas, entre seis e 13 anos.
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Para a diretora da Seduc, Ana Karina, a exposição coroa o bom desempenho do Parque Educador como um todo. “Essa atividade reforça a importância do Cerrado e do ambiente onde a gente mora e vive, chamando a atenção dos alunos principalmente para a necessidade de conservação do bioma”, afirmou.
Sarney Filho adiantou que o trabalho desenvolvido com os estudantes será estendido a outras unidades de conservação. “Conhecendo de perto o bioma onde vivem, as características da flora, da fauna, dos recursos hídricos e do solo, as nossas crianças e jovens estarão mais preparados para o que mais desejamos: o desenvolvimento sustentável do Distrito Federal”, declarou o secretário.
Criatividade
A presença de espécies da flora e da fauna do Cerrado – mesmo que apenas retratadas nas tintas coloridas e na criatividade de crianças e adolescentes – ajudou a mudar a paisagem típica do período de seca.
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Durante toda a semana, alunos do Projeto Parque Educador vão conferir o resultado do próprio trabalho. A professora Tânia Borges, da Escola Classe 40 (Ceilândia), acompanhou os artistas-mirins na visita à exposição.
“Eles ficaram muito empolgados. Gostaram demais de participar e de produzir as tintas com o solo do Cerrado. Ver de perto o resultado não só deles, mas dos outros, é muito gratificante”, disse.
A pequena Maria Clayne Pereira Barboza, de 11 anos, aprendeu direitinho a receita da tinta feita com pigmentos naturais. “A gente pega a terra, mistura com água e coloca um pouco de cola”, ensinou. O resultado, segundo ela, ficou muito bonito.
Para a aluna do CEF 08 (Sobradinho) Adrielly Pereira, 13 anos, juntar-se aos colegas para fazer um trabalho coletivo foi o que mais chamou a atenção. “Antes de decidir o que íamos retratar, contamos uma história, visualizamos seus elementos e depois passamos para o tecido, tudo isso ao ar livre”, explicou.
Para Adrielly, foi bom voltar ver para conferir todos os trabalhos reunidos. “Ficaram todos ótimos”, festejou.
A exposição poderá ser visitada até sábado (21/9) no Centro Cultural do Banco do Brasil.
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