A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) está preparando licitação para revitalizar e dar manutenção às praças públicas distritais. O projeto básico, avaliado em cerca de R$ 40 milhões, já está pronto e o edital para a concorrência deve sair até abril.
“Faremos uma grande ata de registro de preço para contemplar todos os serviços desde reformas de piso e banco à limpeza das áreas e plantio de jardins”, detalha o presidente da empresa, Cândido Teles. Segundo ele, a proposta é atender não apenas praças de entrequadras residenciais do Plano Piloto. “Será um contrato amplo para atender todas as 33 regiões administrativas”, contabiliza.
Teles informa que a reforma da Praça Buriti já está licitada e, na próxima semana, o governo deve assinar o contrato para início das obras. “Vamos revitalizar toda a área, inclusive a fonte”, prevê. O GDF vai investir cerca de R$ 2,7 milhões nas obras.
Outros espaços – como a Praça Próceres, localizada entre o Memorial dos Povos Indígenas e a Praça Buriti – também podem ser beneficiados pelo contrato que a Novacap vai licitar em abril. “Tudo o que diz respeito à manutenção urbanística e paisagística, poderemos atender”, avalia o presidente da Novacap.
No local, atualmente há apenas duas esculturas preservadas: o busto que homenageia José Martí (1853-1895) e o medalhão comemorativo que reverencia Simón Bolívar (1783-1830). Outros cinco bustos de figuras históricas foram recolhidos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa porque sofreram vandalismo.
Após a reforma no local, o governo estuda fazer a manutenção das outras esculturas para recompor o cenário.
Praça dos Três Poderes
Segundo o presidente da Novacap, a empresa já iniciou um trabalho de limpeza e manutenção na Praça dos Três Poderes. “Estamos trabalhando lá no que conseguimos com os contratos em vigência. Fazendo limpeza e manutenção de algumas áreas para o Aniversário de Brasília. Mas em breve, teremos uma solução definitiva”, anuncia.
Segundo Cândido Teles, o GDF costura uma parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Supremo Tribunal Federal (STF) para custear uma reforma completa no espaço. “As negociações já estão bem adiantadas e acredito que, em breve, tenhamos novidades sobre a chegada desses recursos”, prevê.