Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (12/3), os
vigilantes decidiram interromper a greve. A decisão foi tomada depois
que a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, no exercício da
presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), se
comprometeu a assumir as negociações entre a categoria e os donos das
empresas de vigilância.
A proposta da desembargadora
também exigia a suspensão do processo de desconto dos funcionários
durante a paralisação. As tratativas contarão com a participação do
Ministério Público do Trabalho. Uma nova audiência de conciliação foi
marcada para esta terça-feira (13/3), às 9h.
Caso não haja acordo, as partes já concordaram com o ajuizamento de
dissídio coletivo de natureza econômica, quando devem ser criadas novas
normas para regulamentação dos contratos de modo a cessar o embate entre
os envolvidos.
Entre as propostas que serão levadas à
audiência estão o reajuste salarial de 3,1%, bem como aumento do
tíquete-alimentação em 6,8%, mais abono dos dias parados, sem punição
aos grevistas.