O combate ao Aedes aegypti, intensificado com a força-tarefa lançada pelo governador Ibaneis Rocha, dentro do SOS DF Saúde, fechou o mês de janeiro, o primeiro desta nova gestão, com a marca de 40 mil pontos vistoriados, em 30 regiões administrativas. Desse total, 1,8 mil imóveis necessitaram de intervenções para erradicar larvas do mosquito. No período, 78 pontos estratégicos, como borracharias, floriculturas e ferros velhos, também passaram por inspeção.
A força-tarefa contou com o reforço de 60 novas caminhonetes e cinco carros de Ultra Baixo Volume (UBV), entregues pelo Ministério da Saúde ao Distrito Federal e preparados para entrar em operação. Área estratégica e essencial, a Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) coordenou e executou as ações, tendo o apoio de 400 homens do Corpo de Bombeiros Militar.
“Este foi um mês muito produtivo, pois conseguimos avançar em diversas áreas e atingir as principais metas. Foi um período de aprendizado e, nele, pude ver todas as pessoas com o mesmo propósito, que é o de melhorar a saúde do DF”, destacou a subsecretária de Vigilância à Saúde, Elaine Morelo.
COORDENAR PROGRAMAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS –A SVS, dentre outras coisas, é responsável por coordenar programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis, executa ações do Programa Nacional de Imunizações, faz monitoramento da água para consumo humano, investiga surtos de doenças e é responsável pela Vigilância Sanitária.
Neste sentido, nos primeiros 30 dias de 2019, a subpasta realizou 1,1 mil inspeções sanitárias, além de emitir 297 licenças de funcionamento – uma média de 13 por dia útil. “Agilizando a liberação das licenças, conseguimos movimentar o comércio e girar a economia. Ganha a saúde da população e todo o DF”, frisou a gestora.
Para garantir que os cidadãos fiquem protegidos, a Secretaria de Saúde reforçou as unidades básicas de saúde de todo o Distrito Federal com o envio de 157.743 doses de vacinas e 695 ampolas de soros/imunoglobulinas à rede. Somam-se a esse esforço de gestão a distribuição de 129.780 seringas para administração dos imunobiológicos e 4 mil insumos diversos, como caixas térmicas e termômetros.
“Fornecemos todo o insumo necessário à imunização. Para alcançar a meta de 95% de cobertura, estamos lançando um plano estratégico, com suporte de insumos e capacitação. Estamos também em contato com as clínicas particulares para que suas informações passem a fazer parte dos nossos bancos de dados”, acrescentou Elaine.
SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS REATIVADO – Demanda histórica, o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) foi reativado pela Secretaria de Saúde no dia 26 de janeiro. Trata-se de um braço da pasta destinado à investigação das causas de morte natural aparente, prestando um importante serviço para subsidiar ações e planejamento em saúde. Portanto, todos os casos de mortes naturais, em residências e vias públicas, deixaram de ser analisados pela Polícia Civil – que possuía um termo de cooperação mútua – e ficaram a cargo da Saúde.
“Para ativar o serviço, fizemos a remoção de servidores, ampliação de carga horária de dez profissionais e conseguimos estabelecer um bom fluxo com a Polícia Civil”, explicou a subsecretária.
O serviço, baseado no Hospital Regional de Ceilândia, funciona 24 horas por dia, com equipes formadas por técnico de laboratório, médico, motorista e servidor administrativo.
O contato para informar sobre o óbito deve ser feito à Polícia Civil. O boletim de ocorrência é registrado nas delegacias vinculadas, que avaliarão cada caso, comunicando ao SVO os óbitos de causa natural, e ao Instituto de Medicina Legal (IML) as mortes violentas ou suspeitas. O agente policial é quem define para qual serviço o corpo deverá ser removido.
Fábio Magalhães, da Agência Saúde
