A tarde deste domingo marcou a despedida do atacante Thalles, 24,e sepultado na tarde deste domingo, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Os amigos presentes na cerimônia entoaram o hino do VASCO, clube de infância e que o revelou para o futebol, durante a caminhada até o local de sepultamento, no cemitério Memorial Parque Niterói.
Durante a cerimônia, lágrimas, gritos comuns nas arquibancadas, como “Ah, é Ballothalles” (fruto de uma comparação feita com o atacante Ballotelli no início da carreira do Thalles), e outras músicas deram o tom.
Yago Pikachu, Henrique, Gabriel Felix e Jomar, entre outros, amigos do Vasco, estiveram presentes. O técnico Jorginho, que o treinou no cruzmaltino e neste ano na Ponte Preta, também compareceu para uma última homenagem.
“É triste, um jovem talentoso, foi cedo. Eu tive algumas conversas com ele, inclusive quando soube que ele estava andando de moto. Disse que era perigoso. Mas infelizmente ele teve esse fim. Falta de capacete, habilitação. Enfim, a gente planta o que colhe”, disse Jorginho.
Alexandre Campello, presidente do Vasco, também lamentou a partida de Thalles.
“Vamos lembrar sempre da juventude, do talento dele. Cria do Vasco, das categorias do clube”, disse Campello.
Thalles tinha 24 anos e vínculo com o Vasco até o fim do ano, embora estivesse emprestado para a Ponte Preta desde janeiro. Fez 19 jogos e cinco gols pela equipe campineira. No cruzmaltino, onde chegou com 11 anos, foram 157 partidas e 36 gols pelo time profissional.
Pela morte de Thalles, o Vasco decretou luto de três dias e arcou com os gastos do velório e também do sepultamento.