Unindo a batida e a rima da quebrada aos riffs e acordes da contestação típica do rock, a rapper brasiliense Dona

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Gi lança, em 19 de setembro, o EP Negritude Dona Gi.Mais do que um álbum, o projeto é a materialização de uma luta.

Brasília dia 05 de setembro 2025 Jornal Mangueiral DF.

A cantora é a primeira mulher a unir de forma explícita e contundente o rap e o rock em um trabalho autoral, criando um manifesto sonoro sobre resistência, maternidade e a potência da negritude. 

Dona Gi funde Rap e Rock em EP-Manifesto “Negritude Dona Gi”

Campanha CLDF
Campanha-CLDF

Primeira mulher a unir os dois gêneros em um trabalho autoral, a artista transforma sua trajetória em um manifesto de resistência, negritude e empoderamento feminino


Fotos e release para download estão na pasta do Onedrive: Negritude Dona Gi

Unindo a batida e a rima da quebrada aos riffs e acordes da contestação típica do rock, a rapper brasiliense Dona Gi lança, em 19 de setembro, o EP Negritude Dona Gi. Mais do que um álbum, o projeto é a materialização de uma luta. A cantora é a primeira mulher a unir de forma explícita e contundente o rap e o rock em um trabalho autoral, criando um manifesto sonoro sobre resistência, maternidade e a potência da negritude. 

As faixas do EP são cortantes e melódicas, uma fusão que espelha a própria vida da artista. Letras afiadas, nascidas de dores e traumas transformados em arte, acrescentando um groove pesado e guitarra distorcida. “As músicas são inspiradas nas batalhas da minha própria trajetória. Elas falam sobre ser mulher, preta, da periferia, e ainda assim não se calar. É sobre mostrar que nosso lugar é onde quisermos estar, inclusive fazendo rap misturado com rock”, destaca Gisele da Silva Souza, mais conhecida como Dona Gi.

O projeto foi viabilizado pelo edital da Política Nacional Aldir Blanc, em um cenário onde apenas 8% dos rappers em plataformas digitais são mulheres (dados da ONErpm/Itaú Cultural). “Para mães solo como eu, que conciliam a criação dos filhos com os sonhos, esse incentivo não é só um recurso, é um salva-vidas. É o reconhecimento de que nossa arte importa”, completa.

 A revolução começa na escola

O trabalho “Negritude Dona Gi” não se limita ao lançamento nas plataformas digitais. A partir do dia 20 de setembro, a artista levará sua música e sua mensagem para escolas públicas de Samambaia, com uma série de palestras e apresentações. O objetivo é usar a arte como ferramenta de transformação, inspirando a nova geração e discutindo temas urgentes como representatividade, equidade de gênero e o poder da cultura hip-hop.

SERVIÇO:

Dona Gi e sua Negritude

Lançamento do EP: 19/09 

Palestras nas escolas: a partir de 20/09

Instagram: @donagi.oficial

Spotify: Dona Gi