TAXISTAS DO DF VOLTAM A SORRIR COM O RETORNO DOS PASSAGEIROS, DEPOIS DE MUITAS DENÚNCIAS CONTRA A UBER.

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JM. JORNAL MANGUEIRAL

TAXISTAS DO DF VOLTAM A
SORRIR COM O RETORNO DOS PASSAGEIROS, DEPOIS DE MUITAS DENÚNCIAS CONTRA A
UBER.

Com muitas
reclamações a praça de Brasília teve dias difíceis para os taxistas. Somado a
isso a entrada da empresa UBER no mercado com
um serviço semelhante a um táxi, com uso de carros particulares e pessoas que recebem
um pequeno valor pelo serviço prestado. Mas devido a muitas reclamações desse
serviço, a maioria dos usuários voltam a preferir o serviço de taxi legal, regulamentado
e seguro.

Uber recebeu
mais de 6 mil reclamações de agressão sexual em três anos.  E, infelizmente, esse número vem aumentando a
cada ano. Desde 2014 já contam mais de 7 mil reclamações contra o
Uber. Em meio
a tantas denún
cias, a empresa vem caindo cada dia mais no
mercado. As reclamações vão desde mal atendimento, tentativa de estupro e
sedução de passageiros à cobrança de tarifas fora do esperado pelos
passageiros, a chamada tarifa dinâmica que varia de R$10,00 a R$100,00. Isso
certamente é resultado da falta de um controle eficiente na escolha de quem
trabalha como motorista parceiro, somado a isso a Uber age de maneira ilegal ao
cobrar por corridas sem ter a licença apropriada para tal.
A Lei 777/2015 que trata dessa matéria
ainda não foi regulamentada no DF. Um dado no mínimo desconfortável sobre essa
Lei é o fato de muitos dos deputados que aprovaram esta Lei estarem afastados
dos seus cargos e sendo investigados por suspeita de atos ilícitos. 
Outro dado preocupante é que muitas pessoas fazem compromisso com
financiamento de veículo para trabalhar com o aplicativo Uber e são expulsas do
sistema sem nenhuma satisfação da Uber e por isso terminam endividadas. Isso
gera pedidos de indenização na justiça o que coloca a empresa em meio a mais
problemas judiciais.

Por outro lado, os sindicatos de taxistas de todo Brasil estão buscando inovação para melhorar ainda mais o serviço
legal de taxi. Os taxistas de Brasília DF já estão trabalhando também com o aplicativo
de forma legal com descontos, semelhante ao do Uber, mesma tecnologia, com o
qual o passageiro acompanha onde está o carro mais próximo dele e pode
acioná-lo. Tudo isso com a segurança de ser um taxi, trabalhando de forma legal
em todo Brasil. Motoristas cadastrados, pagando seus impostos e conduzindo com
segurança você e sua família em todo as cidades Brasileiras.

Em Brasília, o SINPETAXI
DF
,
sindicato dos taxistas já possui o aplicativo e os taxistas cadastrados já
estão atendendo passageiros
com descontos
melhores que o oferecido pelo aplicativo da Uber.  O
TAXI INTELIGENTE já pode ser baixado no seu celular e utilizado em todo o
Distrito Federal.

Campanha CLDF
Campanha-CLDF
               
Hoje a praça do DF está
dando mais um passo com alegria e responsabilidade
. Os taxistas ainda
estão na luta para colocar seu orçamento em dia e com este novo incentivo esperam
dias melhores para a categoria. Alguns, infelizmente, chegaram a tirar suas
vidas por perder a esperança em retomar sua capacidade de sustentar a família
diante da concorrência injusta e desleal, mas a categoria organizada está
encontrando novos caminhos para superar esse momento com uso da tecnologia.
Parabéns a todos os taxistas que permanecem na batalha atuando em sua profissão
com dignidade, responsabilidade e respeito ao cliente.
   
RESPOSTA DA EMPRESA UBER NO BRASIL
A empresa se
defendeu alegando que, no período, somente cinco dos casos de estupro e 170 de
assédio sexual divulgados foram confirmados. Em uma 
carta
pública
, o Uber informou que tem uma equipe que
trabalha para aumentar a segurança dos passageiros, além de fornecer recursos
como rastreamento por GPS e possibilidade de compartilhar a rota em tempo real
com parentes e amigos para evitar problemas.

“Infelizmente, nenhum meio de transporte é 100% seguro hoje. Acidentes e
incidentes acontecem. É por isso que estamos trabalhando para construir uma equipe
de apoio ao cliente que possa lidar com problemas quando eles ocorrem”,
comunicou a empresa.

O Uber ainda informou que a plataforma seleciona uma palavra-chave, então se um
passageiro ou motorista se chamar “Don Draper”, por exemplo, a reclamação é
considerada como de agressão sexual, já que “Rape” é estuprar em inglês. Isso,
segundo a empresa, gera falsos positivos que precisam ser analisados caso a
caso.

Apesar de significativos, é difícil colocar os números em perspectiva uma vez
que as empresas de táxi também não informam quantas são as queixas dos
passageiros. Independente disso, as informações levantam preocupações sobre o
procedimento de verificação de antecedentes dos motoristas aceitos pela
empresa.

Em 2014, o Uber enfrentou uma ação judicial que questionava como era a
verificação e atualmente foi levado à justiça por outras duas vítimas que
alegam que “negligência, fraude e declarações enganosas” por parte da empresa
estão causando tais incidentes.


JM. JORNAL MANGUEIRAL. IVA E JOEL MATOS

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