Sistema de transposição da Eclusa de Sobradinho volta a operar

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Transposição estava inoperante desde o fim de 2018

Brasília dia 27 março 2021 Jornal Mangueiral DF, Douglas.

O sistema de transposição da Eclusa de Sobradinho voltou a funcionar na última quinta-feira (25), permitindo a retomada da navegação no trecho do Rio São Francisco que liga as cidades de Pirapora (MG) a Juazeiro (BA), distantes cerca de 1.371 quilômetros.

Apesar da importância econômica e social da eclusa – que, além de permitir às embarcações superarem um desnível de 32,5 metros, tornou-se um importante atrativo turístico da região –, a transposição estava inoperante desde o fim de 2018.

Campanha CLDF
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Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporter (Dnit) atestou  no começo de 2020, parte dos componentes hidráulicos, elétricos e mecânicos, além da própria estrutura física, tinham se desgastado ao longo de 38 anos de operações – a eclusa foi inaugurada em 1980.

Ainda segundo o departamento, todo o sistema passou por um amplo processo de revisão e manutenção, que incluiu as comportas de enchimento e esvaziamento, sistema da iluminação, poços de drenagem e esgotamento, portas da eclusa, guindaste e ponte basculante, subestação elétrica, além do circuito fechado de televisão e da estrutura de 120 metros de comprimento, 17 metros de largura e 2,5 metros de profundidade.

O “elevador de embarcações”, conforme se referiu  ao sistema o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, é fundamental para que as embarcações que navegam por este trecho do Rio São Francisco transponham o desnível equivalente a um prédio de dez andares junto à barragem da Usina Hidrelétrica de Sobradinho.

Durante a chamada `operação de eclusagem´, realizada na última quinta-feira e divulgada hoje (26), foram utilizadas duas embarcações da Marinha e, posteriormente, uma barcaça turística que opera na região.

Conforme destacado pelo Dnit, a hidrovia do São Francisco é considerada a mais econômica via de interligação entre o as regiões centro-sul e o Nordeste do Brasil. Ela se estende pelos rios São Francisco, Paracatu, Grande e Corrente, totalizando 2.354 km de extensão. Além de integrar uma importante cadeia multimodal de exportação de produtos agrícolas, ainda permite o transporte hidroviários de passageiros e atividades turísticas.