O Brasil se aproxima cada vez mais do caminho do emprego e da prosperidade”, escreveu o presidente Jair Bolsonaro, comemorou, em sua conta no Twitter,
reforma foi aprovado com maioria dos votos (379 contra 131) e que a medida tem o apoio de 47% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha. O projeto ainda precisa passar por uma segunda votação na Câmara dos Deputados, antes do voto definitivo do Senado, esperado para setembro.
Segundo Alberto Ramos, diretor de pesquisa econômica para a América Latina do Goldman Sachs, ouvido pela reportagem, “não há o que comemorar, pois a reforma é positiva, mas não é excelente”. ” Ela mantém muitos privilégios e não passa de um remendo sobre um sistema falido”, diz. De acordo com Ramos, daqui a cinco ou dez anos, uma nova reforma será necessária.
informando que o texto da reforma impõe uma idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para os homens e de 62 para as mulheres, aliada a um tempo de contribuição variável de acordo com as profissões.
Segundo o jornal, a reforma foi apresentada como indispensável para a retomada do crescimento econômico e uma estratégia para acabar com privilégios exorbitantes. Porém, o diário lembra que o próprio presidente Bolsonaro se encontra no grupo dos corporativistas. Oficialmente candidato à reeleição em 2022, o militar estaria mais de olho nos votos futuros do que nas próximas gerações. Depois de ter sido chamado de traidor pelas forças de segurança, o presidente passou a defender um regime preferencial para os policiais, diz a reportagem. se junta a outras com regimes especiais, como militares, professores, trabalhadores rurais, servidores estaduais e municipais. No total, uma economia estimada de R$ 1 trilhão em dez anos foi revista para R$ 714 bilhões, segundo um órgão independente do Senado. A Reforma da Previdência nas condições atuais fará do Brasil um exemplo mundial de destruição de um sistema de aposentadorias
