Rede pública de saúde oferece tratamento para leishmaniose

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2006 Frank Collins This photograph depicts a Phlebotomus papatasi sandfly, which had landed atop the skin surface of the photographer, who’d volunteered himself as host for this specimen’s blood meal. The sandflies are members of the Dipteran family, Psychodidae, and the subfamily Phlebitaminae. This specimen was still in the process of ingestg its bloodmeal, which is visible through its distended transparent abdomen. Sandflies such as this P. papatasi, are responsible for the spread of the vector-borne parasitic disease Leishmaniasis, which is caused by the obligate intracellular protozoa of the genus Leishmania. Leishmaniasis is transmitted by the bite of infected female phlebotomine sandflies, injecting the infective stage (i.e., promastigotes) from their proboscis during blood meals. Promastigotes that reach the puncture wound are phagocytized by macrophages ,and other types of mononuclear phagocytic cells, and inside these cells, transform into the tissue stage of the parasite (i.e., amastigotes), which multiply by simple division and proceed to infect other mononuclear phagocytic cells. Parasite, host, and other factors affect whether the infection becomes symptomatic and whether cutaneous or visceral leishmaniasis results. Sandflies become infected by ingesting infected cells during blood meals. In sandflies, amastigotes transform into promastigotes, develop in the gut, (in the hindgut for leishmanial organisms in the Viannia subgenus; in the midgut for organisms in the Leishmania subgenus), and migrate to the proboscis. See PHIL 3400 for a diagram of this cycle.

Em caso de sintomas, paciente pode procurar a UBS mais perto de casa; para animais contaminados, a Organização Mundial da Saúde recomenda a eutanásia

Brasília dia 16 setembro 2024 Jornal Mangueiral DF.

Entre os meses de janeiro e julho deste ano, já foram testados pela Zoonoses 583 cães para leishmaniose visceral, a forma da doença mais preocupante no Distrito Federal, e 80 tiveram resultados positivos. A leishmaniose, uma doença infecciosa não contagiosa, afeta cães e gatos, e também seres humanos e animais silvestres. A doença é transmitida pela picada do mosquito-palha, cujo habitat de reprodução inclui matéria orgânica em decomposição, como troncos, folhas e frutas.

Campanha CLDF
Campanha-CLDF

 “A leishmaniose visceral pode causar febre persistente, anemia, perda de peso e fraqueza em humanos. Em estágio avançado, pode provocar aumento do fígado e do baço, principalmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido. Em cães, os sintomas variam conforme a resposta imunológica do animal e incluem lesões de pele, perda de peso, crescimento anormal das unhas, sangramentos e conjuntivite”, explica a médica veterinária da Zoonoses, Marcelle Farias dos Santos de Oliveira. A veterinária explica que gatos são mais difíceis de serem picados pelo mosquito por conta de seus hábitos de ficar em locais mais altos. Outro tipo da doença é a leishmaniose tegumentar (LT), que não afeta órgãos internos e tem como principal sintoma a úlcera cutânea, que se apresenta como uma ferida na pele.

Oliveira destaca a importância da prevenção: “É fundamental que as pessoas mantenham a limpeza de seus quintais, evitem trilhas e exposição em locais com presença do vetor, especialmente no final da tarde e início da noite, e façam uso de repelentes.” As principais medidas de prevenção e combate à doença incluem o controle dos vetores, limpeza de reservatórios caninos, proteção individual, diagnóstico precoce, tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

Tratamento

Humanos com suspeita da doença, que apresentem algum sintoma ou que tenham visitado áreas de risco como matas e cachoeiras devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A rede de saúde pública do DF oferece tratamento com medicamentos para os dois tipos de leishmaniose e o acompanhamento médico é essencial. A Zoonoses funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

No caso de animais contaminados, o indicado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), é a eutanásia. “Na Zoonoses, recolhemos o sangue do animal e fazemos o teste. A partir do resultado de exame oficial positivo, oferecemos a opção de eutanásia sem nenhum tipo de custo. No caso da leishmaniose, o melhor tratamento é realmente a prevenção”, orienta Oliveira.

Prevenção das Leishmanioses

– Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
– Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
– Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
– Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
– Usar mosquiteiros para dormir;
– Usar telas protetoras em janelas e portas.

*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)