O ex-ministro Antonio Palocci afirmou, durante a proposta de delação premiada que negocia com a força-tarefa da Lava Jato, que o ex-presidente usava dinheiro que era doado ao Instituto Lula para custear despesas pessoais e de seus familiares.
De acordo com a revista Veja, Palocci afirma que o Instituto Lula tinha uma contabilidade paralela para encobrir o desvio das doações. Caso o acordo de delação seja fechado, o ex-ministro vai contar sobre as entregas de dinheiro que teria feito a Lula.
Ainda segundo a publicação, quem administrava o caixa clandestino era o presidente do Instituto, o petista Paulo Okamoto.
Procurada pela reportagem do jm, a assessoria de imprensa de Lula ainda não se manifestou a respeito das acusações. Em reunião, os advogados de Palocci também não comentaram sobre o assunto.