Operação DF Livre de Carcaças contempla região do Itapoã

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Ação tem sido essencial para operações do GDF com foco no combate à dengue 

Brasília dia 14 julho 2021 Jornal Mangueiral DF.

A operação DF Livre de Carcaças foi executada pela primeira vez no Itapoã, nesta quarta-feira (14). Com esse trabalho, chega a 189 o número de carcaças retiradas das ruas do Distrito Federal neste ano. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Na última semana, a Secretaria de Saúde (SES) anunciou que houve o decréscimo de 72,6% no número de casos de dengue neste ano, até a Semana Epidemiológica 25.

Campanha CLDF
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“Esta é uma operação essencial para as ações de segurança nas regiões administrativas, pois incide diretamente na sensação de segurança da população, mas também é uma ação que está alinhada aos direcionamentos da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle [SDCC] das ações de enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.

Todo o material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER). No local, os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, a ação conjunta tem sido essencial na redução dos casos das arboviroses no DF. “A operação DF Livre de Carcaças já mudou o cenário da saúde da nossa população, pois contribuiu de forma fundamental para diminuir os casos de dengue em 2021 em mais de 80%”, lembra. “Além disso, melhorou a segurança e qualidade de vida das pessoas nas cidades. Estamos trabalhando para aumentar e aperfeiçoar   a cobertura da operação”. Participam da DF Livre de Carcaças as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde (SES), além da Secretaria de Segurança Pública e membros titulares da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti.

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também atuam junto às equipes. O Itapoã é a 22ª região a receber as equipes. “Fazemos o recolhimento do material a partir do mapeamento realizado nas regiões. Desde o início da ação, em fevereiro de 2020, já retiramos 642 carcaças das ruas”, explica o coordenador dos conselhos de segurança da SSP, Marcelo Batista.

A identificação dos carros é feita pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs). “Somado ao apoio dado pelas administrações regionais e a população, a participação dos Consegs na identificação desses materiais é essencial para a continuidade da ação”, valoriza Batista.
 
O coordenador explica que é possível a população contribuir com a identificação desses materiais. Para isso, basta enviar um e-mail para o Conseg, com informações que facilitem a localização dos entulhos. “Mas é importante estar atento quanto às características desse material que será informado, pois deve ter características como material abandonado, carro aberto e vidros quebrados, por exemplo. O veículo em boas condições, mas estacionado em local indevido, não pode ser recolhido”.

Para o administrador regional do Itapoã, Marcus Cotrim, a operação era uma demanda da população. “Já sentimos a diferença na cidade com a ação de hoje. Enquanto as equipes removiam os carros, a população aplaudia. Só posso agradecer a todos os envolvidos”, diz.  Com informações da Secretaria de Segurança Pública