O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, afirmou neste sábado (25)
que considera importante que a intervenção federal na segurança pública
do Estado do Rio seja mantida até 31 de dezembro, como está previsto. O
ministro defendeu a intervenção, com o objetivo de reorganizar a
política de segurança pública do Rio. Nesta semana, três militares morreram durante operação das Forças Armadas na região.
Exército encerra megaoperação no Alemão, na Maré e Penha
“A operação de garantia da lei e da ordem, que está dando corpo às
atividades, está prevista para ser encerrada em 31 de dezembro.
Entendemos que o planejamento feito pelo interventor considera isso.
Considero que deva terminar no dia 31, que não seja antecipada, nem
tampouco, postergada”, afirmou Silva e Luna em visita ao
Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico, maior navio da esquadra
brasileira, que chegou neste sábado ao Rio.
Segundo o ministro, a situação de caos, vista na época do carnaval
passado, já não ocorre mais. “Essa situação está superada já. Nosso
pessoal que estava empregado em UPP (Unidades de Polícia Pacificadora,
política de segurança criada no governo de Sérgio Cabral), que não era
tão importante, já foi retirado dessas missões, já passaram a integrar
companhias. O pessoal fez um treinamento, recebeu armamento e munição.
Começou a produzir resultados”, afirmou Silva e Luna.
RJ ganha delegacia contra crimes raciais e intolerância
O objetivo da intervenção federal, disse o ministro, é reorganizar a
política de segurança pública do governo fluminense. “A grande missão
dessa intervenção é entregar para o Rio de Janeiro no fim do ano uma
polícia, ou um sistema de segurança pública, melhor organizado. Com
armamento, equipamentos, treinamento e uma doutrina”, afirmou Silva e
Luna.