Ibaneis Rocha novo governador do DF

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Há dois meses, o advogado Ibaneis Rocha era um desconhecido da grande maioria da população do Distrito Federal. Nesse período, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) saiu de um patamar de 0,2% apontado em pesquisas para um cacife de mais de um milhão de eleitores, quase 70% dos votos válidos na eleição. Para começar, garante que, por mais difíceis que sejam, ele vai fazer o possível para honrar os compromissos de campanha. “Vou cumprir todas as minhas promessas”, assegura.



Ibaneis Rocha se define como um cidadão trabalhador, que batalhou para se tornar um profissional com um considerável patrimônio financeiro e uma referência na advocacia. “Pode esperar um camarada decente, como sempre fui na vida. Não estou dizendo que vou acertar em tudo, mas vou procurar acertar em tudo”, disse. Com origem humilde, esforçou-se em todas as conquistas. Ibaneis conta que chorou muito antes de sair o resultado das urnas. Pensou em sua responsabilidade e no pai, Ibaneis Rocha, que morreu há menos de um ano. O governador eleito vai administrar o DF num momento de expressiva mudança também no comando do país. Ibaneis revela que votou em Jair Bolsonaro (PSL) e aposta numa boa relação com o novo presidente da República. “Ele é casado com uma mulher daqui de Brasília. Ele está há muitos mandatos aqui no Distrito Federal. Acho que tem um apreço pela cidade”, afirma. O novo secretário de Segurança Pública do DF, por exemplo, deve ter uma conversa com Bolsonaro.



Com encontro marcado para hoje com o presidente Michel Temer, Ibaneis pretende buscar já recursos para Brasília. Vai precisar ajustar o orçamento federal e acredita ser possível até ampliar o Fundo Constitucional do DF para honrar promessas com servidores públicos.

Na fase de transição, a saúde será prioridade. Ele quer começar o mandato, em janeiro, com mudanças realizadas para melhorar o atendimento. Nos próximos dois meses, na transição, pretende manter uma boa relação com o adversário do segundo turno, o governador Rodrigo Rollemberg. “A cidade elegeu um governador para unir a cidade. Ela não quer guerra”, disse. “Se tem algo que não carrego no meu coração é mágoa”.


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