Exército vai empregar entre 25 mil e 30 mil homens nas eleições

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As Forças Armadas devem empregar nas eleições deste ano de 25 a 30 mil
homens para ajudar na segurança do pleito e permitir que os eleitores
possam chegar às zona eleitorais, disse nessa sexta feira (21) o
ministro da Defesa, general Silva e Luna. Ele afirmou que a presença dos
militares poderá ocorrer em até 14 Estados.

Segundo o general, até agora nove Estados já solicitaram ajuda às
Forças Armadas, mas esse número pode subir ainda mais até a eleição,
podendo chegar a 14, ou seja, metade dos Estados brasileiros.

“A participação das Forças Armadas nas eleições tem a ver com a
garantia da votação e da apuração. Já há um decreto presidencial
determinando o emprego e já há 9 Estados que solicitaram o emprego de
forças”, disse ele a jornalistas.


“Estamos preparando efetivos e meios para participar para que a eleição
possa ocorrer em clima de normalidade e as pessoas possam se deslocar
até o local da votação”, acrescentou o ministro.



O ministro disse que está em permanente conversa com o TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) para definir em que Estados e municípios haverá o
emprego das Forças Armadas e citou que já solicitaram formalmente ajuda
Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Acre e Amazonas,
entre outros.



“Todos serão atendidos e o quanto mais forem necessários e estamos
prevendo que venham solicitar ajuda 13 ou 14 Estados”, disse.



No Rio de Janeiro, que se encontra desde o início do ano sob
intervenção federal na área de segurança pública, a presença dos
militares ocorrerá em cerca de metade dos mais de 90 municípios do
Estado. Um levantamento feito pelos militares aponta que quase 2 milhões
de eleitores estão em áreas dominadas pelo crime organizado.



Sobre a declaração dada recentemente pelo comandante do Exército,
general Eduardo Villas Boas, de que a legitimidade do governo eleito na
eleição presidencial de outubro poderá ser questionada, Silva e Luna
descartou a interpretação de que o comandante do Exército teria
sinalizado que as Forças Armadas poderia não aceitar o resultado.



“A fala dele é conciliatória… A bíblia das Forças armadas é a
Constituição e fora desse caminho não há trilha ou caminhada”, disse o
ministro a jornalistas durante evento do Centro Brasileiro de Relações
Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro.



“Não há isco nenhum jamais de as Forças Armadas quererem aceitar ou
deixar de aceitar aquilo que é legal e institucional. Tem que garantir
as instituições funcionarem… a interpretação dessa forma, é
equivocada”, finalizou.

Campanha CLDF
Campanha-CLDF

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