O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, visitou, neste sábado (27), os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Gama (HRG), há anos sem contrato de manutenção. Na ocasião, anunciou um pacote de reformas que serão iniciadas em hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBS) de toda a rede, assim que for assinada a ordem de serviço de manutenção predial.
“Nesta segunda-feira, estaremos assinando a ordem de serviço da Secretaria de Saúde, no montante que gira em torno de R$ 50 milhões, para disponibilizar para todo o DF as reformas que precisamos”, afirmou Okumoto quando estava no HRC, primeiro local a ser visitado.
No Hospital Regional de Ceilândia, o secretário foi recebido pelo novo superintendente da Região de Saúde Oeste, Roberto Cortes. Juntos, verificaram toda a estrutura física da unidade, como da UTI adulto e do Banco de Leite Humano, e pontuaram a necessidade de reformas em algumas áreas.
“Temos alguns gargalos a melhorar e o secretário veio pessoalmente conferir onde temos que atacar nesses pontos”, comentou Cortes. “O governador Ibaneis está firme nesse propósito. Com essa equipe nova, vamos aliviar o sofrimento da população. A palavra aqui é humanização”, ressaltou.
TAGUATINGA – Devido ao princípio de incêndio nas dependências da galeria do HRT, causado por um curto circuito, nesta sexta-feira (26), o hospital foi um dos escolhidos para a visita. Apesar do ocorrido, a situação foi normalizada no mesmo dia, principalmente com o suporte do Corpo de Bombeiros.
Ainda assim, a reforma na unidade se torna necessária para prevenir futuros incidentes, principalmente, porque um incêndio já ocorreu no mesmo local em janeiro deste ano.
“Como estamos para assinar nossa ordem de serviço de manutenção predial, vamos dar prioridade ao Hospital de Taguatinga, principalmente sobre esse problema recorrente, pois tem muitos anos que a unidade necessita dessas reformas”, pontuou Okumoto, após averiguar pessoalmente a situação da galeria.
Outros setores do hospital também foram visitados pelo secretário, como o pronto-socorro pediátrico, a farmácia, a central de manipulação de quimioterápicos e a hemodiálise. Essa última é considerada o maior serviço desse tipo da rede pública de saúde do DF, atendendo 97 pacientes no HRT.
Acompanhando o secretário na visita, a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Florêncio, mostrou a implementação da metodologia Lean na unidade, para melhorar o fluxo de atendimentos no pronto-socorro, além de identificar as principais necessidades do hospital.
“Na visita do secretário, ele pode observar a necessidade da reforma estruturante e manutenção da nossa galeria, onde tivemos incidentes”, disse Florêncio. “Ele também pôde ver as melhorias, como a no pronto-socorro, e que teremos um heliporto no HRT. Há toda uma dificuldade para chegar pacientes por transporte aéreo à noite, mas vamos iniciar mais essa conquista, com o apoio da Administração Regional de Taguatinga”, ressaltou.
GAMA – Por último, Okumoto visitou o Hospital Regional do Gama, onde a equipe de gestores da Região de Saúde Sul apontou as dificuldades da unidade. Entre as principais, a necessidade de reformas estruturantes no pronto-socorro, e a instalação de um ar-condicionado central para atender alguns setores do HRG, como o de tecnologia da informação (TI).
“Essa visita do secretário já é nosso marco legal para implementar as reformas do hospital. A nossa meta primordial será a reforma do pronto-socorro”, informou o superintendente da Região de Saúde Sul, Allan Ulisses.
A diretora administrativa da Região Sul, Verbena Melo, completou: “assinada a ordem de serviço, os projetos de planejamento serão encaminhados, para iniciar as pequenas e médias reformas. Esperamos começar o quanto antes”, disse.
“O Hospital do Gama é de extrema importância para toda a nossa rede. Vimos as necessidades primordiais para que esse hospital venha a dar dignidade de trabalho e um melhor serviço à população. Como nosso governador sempre diz, o primordial é garantir um atendimento humanizado aos pacientes”, concluiu Osnei Okumoto.Leandro Cipriano, da Agência Saúde