Brasília, 23 de maio de 2025 – Jornal Mangueiral DF (Iva)
O deputado distrital João Cardoso voltou a protagonizar uma polêmica no cenário político do Distrito Federal. Durante um debate público, Cardoso chamou trés dos secretários do GDF de “sem vergonha na cara”, o que gerou forte repercussão. A atitude pode deixá-lo, mais uma vez, fora da base de apoio ao governo local.
Contexto da fala
A declaração aconteceu em meio a uma discussão sobre políticas públicas do DF. Embora o nome do secretário alvo da crítica não tenha sido divulgado, a troca de palavras teria sido motivada por uma resposta que irritou profundamente o deputado.
Reações e consequências
A fala dividiu opiniões. Enquanto alguns eleitores e apoiadores defendem a liberdade de expressão do deputado, outros criticam a postura agressiva, considerada inadequada para um representante público. Com histórico de atritos com o governo, João Cardoso já havia recebido outras “chances” anteriormente. Agora, no entanto, a paciência da base governista pode ter chegado ao fim.
A situação se agravou com a denúncia de que o parlamentar teria nomeado seu genro como assessor de gabinete, com salário de R$ 14 mil. A denúncia ainda aguarda esclarecimentos do deputado, cuja resposta é ansiosamente esperada.
Críticas dentro da própria base
Mesmo entre católicos — público que historicamente tem apoiado João Cardoso — há insatisfação. O deputado frequentemente contribui com a organização de festas religiosas, mas após os últimos episódios, parte da comunidade já expressou descontentamento. O próprio deputado teria afirmado que os fiéis são “livres para votar em quem quiserem”, o que foi interpretado por alguns como um afastamento da base religiosa.
Controvérsia no Parque Mangueiral
Outro ponto de desgaste foi sua atuação no projeto de criação do Parque Mangueiral. O projeto, inicialmente mal elaborado, enfrentou fortes críticas. Segundo informações, João Cardoso ignorou os alertas sobre a necessidade de ajustes técnicos. A ex-deputada Júlia Lucy, em parceria com moradores, levou o caso à Justiça, impedindo que obras irregulares começassem. A vitória na Justiça garantiu a permanência do parque, mas também expôs a ausência e o silêncio de João Cardoso, que desde então não retornou à região do Mangueiral.

