um DOS maires debate politico sobre prefeito e vereadore do Brasil. COM PESSOAS DE seis Estados. Maranhao. Bahia. são. paulo. Goiais. Serjipe e Brasilia DF. A PARTISIPAÇÃO ESPECIAL DE, Rogêrio ulysses. Sêrgio Gustavo. Vava Legal. Reporte Nota Dez. Elisiario Maximus. Vanderlei do Jornal Matutino. na TV web do Jornal Mangueiral dia 11/11/20 às 20 horas no you Tube e facebook AO VIVO.
Eleições municipais como as que se realizar 2020 têm características bastante particulares, algumas delas repetidas freqüentemente pelo senso comum, que vale a pena considerarmos. Em primeiro lugar, as eleições de vereadores e prefeitos costumam ser descritas como menos politizadas
Eleições locais são a melhor aula de política, são nosso retorno à terra firme e às relações entre pessoas de verdade, não entre suas imagens ou entre peças publicitárias, são o reencontro do cidadão com a possibilidade efetiva e próxima de se determinar a forma de nosso cotidiano.
A política local, onde se situa essa atividade política menos mediada, ainda guarda a possibilidade de uma participação direta dos cidadãos e das comunidades que, em âmbitos mais amplos, se mostra cada vez mais sufocada pela distância, pela propaganda, pela sobreposição da imagem ao diálogo e tantos outros elementos estranhos ao processo político.
A particularidade do debate municipal e seu “bairrismo” devem ser vistos como um desafio aos discursos generalizantes a que a política está muitas vezes subordinada, e lembrar-nos tanto de nossos objetivos quanto da forma de buscá-los e construí-los a que chamamos política:
Como montar uma campanha política em 6 passos
1. Escolha da equipe
Nenhum candidato consegue ganhar uma eleição sozinho. Por trás daquele político sorridente e carismático, há sempre uma testosterone propionate equipe planejando todas as suas ações. Afinal, é importante que todas as decisões sejam tomadas levando em consideração o projeto de campanha e seus impactos a curto e longo prazo.
Assim, definir quem vai trabalhar com você é o primeiro passo a ser tomado ao planejar uma campanha política. Nesse momento, tente escolher pessoas de confiança, que tenham diferentes habilidades e, se possível, experiência em pleitos anteriores.
Aqui, vale ressaltar que é sempre importante mesclar membros técnicos (como jornalistas, contadores, advogados etc.) com militantes. Para te ajudar a montar um time de sucesso, separamos as principais funções existentes dentro de uma campanha:
- coordenador geral: responsável por gerenciar todas as outras áreas. O ideal é que seja alguém com vivência política, já que terá de lidar com os mais diversos aspectos da organização e planejamento da campanha;
- coordenador financeiro: geralmente realizado por um contador, o trabalho consiste em prestar contas à Justiça Eleitoral e arrecadar fundos, sendo um dos mais importantes para que as contas de campanha sejam aprovadas;
- equipe de marketing: publicitários, jornalistas, designers, roteiristas etc. planejam ações voltadas à comunicação e ao marketing, tanto nos meios físicos, quanto nos meios digitais;
- equipe de pesquisa: são os responsáveis pela obtenção de dados e também por analisar os dados obtidos e traçar estratégias junto aos coordenadores;
- militantes: pessoas que simpatizam com os ideais do candidato e que estão dispostas a representá-lo junto a conhecidos, amigos e familiares. Geralmente, elas divulgam a imagem do político de maneira informal;
- cabos eleitorais: contratados durante o período da campanha eleitoral, os cabos devem entregar santinhos, participar de carreatas, realizar ações de “corpo a corpo” com o eleitorado, entre outros.
2. Realização de pesquisas
Definida a equipe que trabalhará com você, é necessário traçar estratégias para cativar o buy provibol seu público-alvo. Para isso, entretanto, é importante coletar algumas informações, visando embasar decisões e estratégias de campanha.
Esqueça a ideia de que você já sabe tudo sobre os seus eleitores — mesmo que já tenha um mandato. Uma campanha política estruturada deve saber exatamente quais são os principais problemas, anseios, dificuldades e objetivos do público-alvo do candidato.
Ao realizar a pesquisa, é interessante descobrir alguns pontos, como:
- onde o meu eleitorado está (bairro, cidade, região, estado etc.)?
- qual a faixa etária dele?
- quais são os assuntos que mais interessam a essa população?
- eles já sabem em quem votar?
- quais são os principais problemas enfrentados por essas pessoas?
- quantos são?
Além de descobrir as respostas dessas perguntas, a equipe de pesquisa precisa mapear as lideranças de bairros ou municípios estratégicos e levantar quais são as propostas dos vereadores, deputados, prefeitos etc. da região onde o candidato quer atuar.
Feito isso, as suas próximas estratégias serão direcionadas para o público certo. Isso permitirá que você crie seu planejamento de forma embasada e direcionada ao eleitor mais alinhado com sua candidatura. Desse modo, as chances de você ganhar a próxima eleição aumentam significativamente.
3. Estudo e definição de personas
Para que sua campanha fale diretamente com seu eleitorado, é fundamental, após a pesquisa, estudar e definir quais são as personas do eleitor, visando desenvolver as estratégias e a comunicação de forma assertiva e direcionada.
Ao contrário do conceito de público-alvo, que é mais amplo e genérico, a persona é mais específica, permitindo definir, com base nos dados obtidos pelas pesquisas, indivíduos semifictícios, ou seja, criados com base em dados reais, mas sem representar um eleitor específico.
Outra vantagem da criação de personas está na possibilidade de desenvolver mais de uma persona, visando segmentar públicos distintos dentro de um mesmo eleitorado, por exemplo, o que aumenta a eficiência da comunicação.
O desenvolvimento da persona leva em consideração os dados levantados na pesquisa para definir, com base nas respostas obtidas, algumas características do eleitor, facilitando a comunicação estratégica. Listamos alguns dos elementos mais importantes:
- nome da persona (fictício);
- sexo;
- idade;
- cargo/ocupação;
- ramo de atividade;
- nível de escolaridade;
- meios de comunicação utilizados;
- interesses pessoais e interesses políticos;
- alinhamento político e ideológico, dentre outros fatores.
Com isso, toda a equipe terá acesso às informações importantes do eleitor, de forma mais simples e direta, permitindo que as peças publicitárias, comunicação direta e alinhamento de expectativas sejam desenvolvidos de acordo com esse público.
4. Definição de estratégias de marketing político
Após conhecer bem o público-alvo do candidato, chegou a hora de a equipe de marketing traçar as estratégias políticas — com os coordenadores geral e de pesquisa. Para que sua campanha tenha alcance e seja bem-sucedida, é fundamental que as estratégias sejam pensadas de acordo com as pesquisas e com o plano de governo do candidato.
Esse é um momento bastante complexo da campanha e, portanto, merece atenção especial.
Aqui, será preciso definir pontos fundamentais para o político, como:
Imagem do candidato
A partir do perfil do público-alvo encontrado nas pesquisas, é necessário estabelecer qual a imagem que o candidato quer passar. Se ele quer atingir pessoas mais jovens, por exemplo, não há a necessidade de andar de terno e gravata o tempo todo. Além disso, o seu discurso pode ser mais informal.
Por outro lado, caso o público do candidato seja composto por pessoas de mais idade ou de segmentos mais formais, como empresários, gestores e servidores públicos, o visual deve acompanhar certos rigores.
Ao traçar a imagem do político, portanto, é preciso estabelecer:
- a vestimenta adequada;
- o tom do discurso;
- as cores e artes usadas no material gráfico;
- os principais temas abordados durante a campanha (saúde, educação, cultura, meio ambiente, transporte etc.);
- o plano de governo (principais propostas que vão resolver os problemas da população), entre outros.
Presença online
Após traçar a imagem do candidato, é importante estabelecer estratégias no meio digital, afinal, mais da metade da população brasileira usa a internet. Nesse momento, a escolha das redes sociais deverá ser feita levando em consideração o perfil do eleitorado.
Além disso, grande parte dos brasileiros têm acesso à internet, o que significa que esse é um ambiente de fundamental importância para o candidato, que pode ganhar visibilidade e divulgar seus projetos, metas e propostas de governo.
Para alcançar os mais jovens, por exemplo, talvez seja interessante investir em mídias como o Snapchat e o Instagram, que têm maior apelo nessa faixa etária e permitem segmentações bastante eficientes.
Já os mais conservadores podem ser mais atingidos no Facebook ou Twitter. Em todo caso, a utilização de e-mail marketing e o envio de SMS ainda são formas bastante eficazes de alcançar diversos públicos, mesmo os mais simples.
Outro fator importante é ficar atento ao site do candidato, já que grande parte do tráfego atual é gerado a partir de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, o que exige que o site esteja adaptado para essas tecnologias e seja exibido dianabol de forma adequada.
Vale ressaltar que, além da escolha dos meios de comunicação, é muito importante que a postura online do candidato (linguagem utilizada nos textos, design das fotos etc.) e os temas abordados sejam atrativos, relevantes e interessantes ao público-alvo.
5. Planejamento da mobilização e articulação
Além de manter uma presença constante na internet, uma campanha de sucesso deve ir para as ruas, certo? Portanto, é fundamental que a equipe de coordenação escolha quais eventos, reuniões, encontros, fóruns etc. são interessantes para o candidato.
Essa questão segue o raciocínio famoso da publicidade, de que “aquele que não é visto não é lembrado”, ou seja, para que você ganhe visibilidade junto ao eleitorado, é importante que o público tenha contato com você e suas propostas.
Além disso, durante a campanha, é preciso criar seus próprios eventos: carreatas, comícios, entre outros. Nesse momento, a mobilização entra: os militantes e demais integrantes da equipe devem motivar o máximo de pessoas possível para participar.
Já que os eventos públicos são fonte de grande repercussão e impacto social, vale definir sua realização de acordo com as personas e com a identidade e posicionamento do candidato.
Já a articulação se refere às alianças feitas com sindicatos, associações e demais entidades organizadas da sociedade civil. O ideal é que essas parcerias sejam realizadas de forma estratégica, levando sempre em consideração o público que você deseja atingir.
6. Criação de um cronograma de ações
Por mais perfeito que o planejamento pareça, se ele não for seguido à risca, as chances de dar errado são muitas. Para evitar que isso ocorra, é essencial que você, junto ao coordenador, monte um cronograma de ações, estabelecendo metas e estipulando prazos para a equipe.
Cada uma das etapas da campanha deve ser delimitada de forma organizada e coerente, levando em consideração os desafios, as exigências legais, as normas políticas e os anseios e interesses do eleitorado, visando responder seus questionamentos e angariar atenção para o candidato.
Para que tudo dê certo, é importante monitorar esse cronograma constantemente, a fim de verificar se tudo anda conforme planejado. Lembrando que o ideal é que você comece a trabalhar o quanto antes! Assim, nada de deixar para as vésperas da eleição, ok?
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