Campanha contra gripe terá 114 salas de vacina disponíveis no DF

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O Distrito Federal terá 114 salas de vacina de unidades básicas de saúde (UBS)
em funcionamento durante a Campanha Nacional de Vacinação contra
Influenza 2018, que começa nesta segunda-feira (23) e se estenderá até
1º de junho – o Dia de Mobilização Nacional (Dia D) está previsto para
12 de maio.




As salas de vacina estarão disponíveis de segunda a sexta-feira, das
8h às 17h, nas UBS que tem até três equipes da Estratégia Saúde da
Família (ESF). As unidades maiores, com quatro ou mais equipes,
atenderão das 7h até às 19h.




As informações foram divulgadas, nesta sexta-feira (20), pela
Secretaria de Saúde do DF, em coletiva de imprensa realizada na sede da
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs).




De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o objetivo é
vacinar neste ano 706.988 pessoas no DF, com a meta de cobertura de 90%
de cada um dos grupos prioritários para a vacinação. Como o vírus da
Influenza H1N1 já está circulando na região, Fonseca reforçou a
necessidade de a população se integrar à campanha.




“O principal mecanismo de prevenção é a vacina. As pessoas podem
procurar ao longo da semana, não precisa ser apenas no dia 12 de maio.
Até o dia 1º de junho estamos bem abastecidos e as vacinas serão
aplicadas em todas as unidades básicas de saúde”, explica Fonseca.




DOSES – O Ministério da Saúde distribuirá um total
de 750 mil doses da vacina para a Secretaria de Saúde, sendo que 400 mil
já foram recebidas e distribuídas para as salas de vacinação.




No Dia D, a pasta espera vacinar aproximadamente 200 mil pessoas no Distrito Federal.



“Estamos abastecidos das vacinas de gripe e de todas as outras do
calendário vacinal estabelecido pelo Programa Nacional de Imunização.
Durante este período, todas elas continuarão sendo oferecidas, não
somente as contra a Influenza H1N1/H3N2. Já no Dia D vacinaremos somente
contra a gripe”, informa o secretário.




A dose da vacina previne contra H1N1 e H3N2, subtipos do vírus Influenza A, e contra Influenza B.



CONDIÇÕES – Pessoas com doenças crônicas e outras
categorias de risco clínico podem ser vacinadas em todos os postos
disponíveis, com a necessidade de prescrição médica. Pacientes atendidos
na rede privada ou conveniada também precisam da prescrição.




Usuários acamados acima de 60 anos (que durante o período da campanha
não poderão se deslocar até os postos de vacinação) podem agendar a
vacina em domicílio a partir do dia 23 de abril, pelo telefone 160
(Disque-Saúde).




Além disso, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos
que receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Influenza sazonal
após 2010, devem receber apenas uma dose em 2018.




CASOS – Em 2018 o DF registrou, para Influenza A
H3N2, seis casos e nenhum óbito; e sete casos de H1N1, com o óbito de um
homem de 54 anos, portador de doença hematológica não especificada, que
não se vacinou.




“Isso só nos demostra que realmente precisamos conscientizar a
população para obtermos a cobertura de pelo menos 90% em todos os grupos
alvo”, disse Humberto Fonseca.




PÚBLICO-ALVO – Os grupos prioritários para a vacinação são:



. Trabalhadores de saúde

. Povos indígenas

. Crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos 11 meses e 29 dias)

. Gestantes em qualquer idade gestacional

. Puérperas (até 45 dias pós-parto)

. Indivíduos com 60 anos ou mais de idade

. Pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico

. População privada de liberdade

. Funcionários do sistema prisional

. Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em cumprimento de medidas socioeducativas

. Professores das redes pública e privada.



PREVENÇÃO – Na avaliação da diretora de Vigilância
Epidemiológica da pasta, Maria Beatriz Ruy, apesar da vacina ser a
melhor forma de prevenção para os grupos prioritários, isso não exime a
população de fazer outras ações de promoção à saúde.




“Lavagem das mãos, proteger o rosto se for tossir ou espirar,
utilizar lenços – principalmente de papel –, ter uma alimentação
saudável e manter os ambientes ventilados e arejados para o vírus não
permanecer no ambiente. Essas ações também ajudam a combater o vírus e
prevenir que as pessoas fiquem doentes”, disse Beatriz.




 Leandro Cipriano, da Agência Saúde

Campanha CLDF
Campanha-CLDF

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