Após a proclamação da República, Guaraciaba começou a se desfazer dos
seus bens, mas viveu uma vida bastante confortável até morrer, na casa
de uma das filhas, no Rio de Janeiro, em 1901, aos 75 anos. Seus
herdeiros, inclusive alguns ex-escravos agraciados pelo dono e que
permaneceram com o patrão após a alforria, receberam dinheiro e
propriedades, e se espalharam pelos Estados do Rio de Janeiro e Minas
Gerais.
“Ele foi um grande empreendedor que acabou banqueiro,
homem de negócios, fazendeiro e senhor de escravidão. É preciso empenho e
coragem dos historiadores para estudar esses símbolos bem-sucedidos de
mestiçagem”, diz Mary Del Priore, que resgata um pouco da história do
Barão de Guaraciaba em seu livro Histórias da Gente Brasileira.
Fantastico.