Após bate-boca, Barroso pediu desculpas a ministros e Gilmar reafirmou críticas

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Após o bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto
Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), motivar a suspensão da
sessão do Supremo nesta quarta-feira, 21, as reações dos dois
magistrados em público foi diferente.

Logo depois de a presidente
Cármen Lúcia suspender a sessão, Gilmar Mendes deixou o plenário, e
Roberto Barroso ficou conversando por alguns minutos com os ministros
Edson Fachin, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio,
Alexandre de Moraes e Luiz Fux. 

Barroso estava ruborizado e pediu
desculpas aos ministros pela discussão. Os colegas tinham um semblante
de consternação. “Lamento, lamento”, disse Barroso. Gilmar Mendes, por
sua vez, depois de retomada a sessão, voltou a falar nos temas que deram
origem ao bate-boca e rebateu termos que lhe foram atribuídos por
Barroso. 

Gilmar manteve críticas ao ministro BarrosoGilmar manteve críticas ao ministro Barroso“Desonra
se faz aplicando uma Constituição que não existe”, disse Gilmar, que
foi chamado de “desonra” por Barroso. “Eu não posso mudar uma
Constituição. Podemos mudar (apenas) de jurisprudência, mas é preciso
dialogar. Estou absolutamente tranquilo com relação a isso. Vou
continuar censurando esta prática onde eu estiver. Tenho ódio à
manipulação. Tenho ódio à mistificação”, disse Gilmar Mendes, também
rebatendo a acusação de Barroso de que ele agiria por ódio.

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