Junho é o mês do Orgulho LGBTQI+ e, para apoiar a causa, a Microsoft News/MSN está promovendo uma campanha para ajudar as instituições parceiras da Microsoft que atuam nessa área. E você pode ajudar fazendo sua doação. Conheça a seguir o trabalho dessas organizações e saiba como contribuir.
A ONG EternamenteSOU foi fundada em São Paulo em 2017 por um grupo de voluntários com o propósito de oferecer um envelhecimento ativo, digno e acolhedor para pessoas idosas LGBT que sofrem abandono, rejeição, solidão e inviabilização dos seus direitos. “Para muitas pessoas LGBT com mais de 50 anos, essas questões podem forçar uma “volta ao armário”, em troca de um envelhecimento minimamente digno”, afirma a ONG. A instituição oferece seminários, cursos e capacitações, atendimento terapêutico contínuo com psicólogos especializados em questões LGBT, orientação jurídica e assistência social com a arrecadação de alimentos. Atividades culturais e artísticas também são realizadas com o intuito de promover a convivência social e o afeto entre pessoas LGBT com mais de 50 anos; com a pandemia de Covid-19, a instituição está mantendo parte das atividades em formato online.
Cerca de 400 pessoas LGBT50+ são atendidas direta e indiretamente pelo serviço, que conta com 1.500 profissionais atuantes na área. A ONG busca agora expandir suas atividades para outros estados do Brasil, como o Rio de Janeiro.
A Casa 1 é uma organização localizada no centro da cidade de São Paulo, fundada em 2017 e financiada coletivamente pela sociedade civil. Ela atua em três frentes principais: república de acolhida para pessoas LGBT, entre 18 e 25 anos, expulsas de casa por suas orientações afetivas sexuais e identidades de gênero; um centro cultural, o Galpão Casa 1, que oferece atividades culturais e educativas para promover a diversidade cultural, fomentar a produção de conhecimento e cultura livre por meio de uma programação gratuita e inclusiva para seus diversos públicos; e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos pontuais e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental e com perspectiva humanizada, principalmente para a comunidade LGBT.
“Hoje cerca de quarenta profissionais atendem gratuitamente, ou a um valor social, cerca de 150 pessoas e contamos com ainda com um plantão de escuta, atendimentos de nutricionistas e serviços de terapias complementares como aromaterapia, acupuntura e massoterapia”, afirma Iran Giusti, fundador do projeto. A Casa 1 depende de financiamento coletivo e optou por investir constantemente nas doações de pessoas físicas.
Mães pela Diversidade
O coletivo nasceu em 2014 da preocupação e da união de mães de membros da comunidade LGBT para lutar contra o avanço da homotransfobia e pelos direitos civis de seus filhos e de toda a população LGBTQI+ no Brasil. A princípio o grupo funcionava de modo informal, mas, com o crescimento e necessidade de compromissos, passou a adquirir identidade jurídica. A ONG Mães pela Diversidade conta hoje com profissionais de diversas áreas, como psiquiatras, psicólogos e advogados, e tem parceria com diferentes órgãos: OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), GADVs (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual), IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família), GPH (grupo de pais de homossexuais), ABRAFH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas), entre outros.
“O cuidado e o empoderamento das famílias LGBTs é uma pauta atual e urgente, e uma das missões das Mães pela Diversidade é a de tirar essas famílias do armário, para que juntos se unam contra o bullyng, a opressão, a segregação e a discriminação”, afirma a instituição.