Hoje, 07/08/19, foi realizado o Festival de Tambaqui da Amazônia na Esplanada dos Ministérios com um grande churrasco, das 9h às 12h. Muita gente participou do evento

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Hoje, 07/08/19, foi realizado o Festival de Tambaqui da Amazônia na Esplanada dos Ministérios com um grande churrasco, das 9h às 12h. Muita gente participou do evento, inclusive autoridades do Governo do DF, como o Ibaneis Rocha e o governador de Rondônia, Marcos Rocha. Estiveram presentes ainda, o ministro interino da Agricultura, Marcos Montes, o deputado federal Julio Cesar, a deputada federal de Rondônia, Mariana Carvalho, o Secretário de Agricultura Jorge Seif Júnior e o presidente da Ceasa DF, Wilder Santos. O evento começou cedo com distribuição de tambaqui. Para participar do evento bastava levar 01kg de alimento não perecível. Nessa ação foi arrecadado mais de três toneladas de alimentos. Todo o evento foi registrado em vídeo pela equipe do Jornal Mangueiral que esteva presente acompanhando o Churrasco de Tambaqui da Amazônia.

A ação que reúne GDF, Ministério da Agricultura, Governo de Rondônia e Secretaria da Pesca visa estimular consumo do peixe.

É uma parceria entre o governo de Rondônia (RO), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Secretaria Nacional da Pesca e o Governo do Distrito Federal (GDF). O objetivo é promover o consumo do tambaqui junto à população do Distrito Federal. O peixe veio de Rondônia em um caminhão frigorífico. Foram servidas quatro mil bandas do pescado amazônico, que foi doado pela Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (Acripar, Zaltana Pescados e Agrofish).

De acordo com o Ministério da Agricultura, a ideia surgiu do “Churrasco de Tambaqui”, evento realizado há três anos em Ariquemes (RO). Ainda segundo o Ministério, a cadeia produtiva do pescado é um dos pilares de sustentabilidade do agronegócio no estado.

gundo Lincoln Nunes Oliveira, especialista em piscicultura e analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária da Seagri-DF, a aquicultura no Distrito Federal é uma atividade relativamente recente, mas que vem apresentando taxas de crescimento significativas. O especialista lembra que, entre 2001 e 2018, o número de piscicultores no DF passou de 214 para 594. Nesse período, o aumento na produção de pescado pela aquicultura local passou de 409 para 1,5 mil toneladas ao ano. A principal espécie produzida no DF é a tilápia, seguida dos peixes redondos – em especial os híbridos tambatinga, patinga e tambacu – e os híbridos de surubim (pintado real e jundiara). “Somada à produção dos municípios do entorno, a oferta regional de pescado chega a pouco mais de cinco mil toneladas, o que corresponde a apenas 14% do que é consumido em Brasília”, informa Lincoln Nunes. Ele pontua também que o DF é considerado o terceiro maior mercado consumidor de pescado do país, com uma demanda anual acima de 36 mil toneladas e um consumo da ordem de 14 quilos por habitante ao ano.

No DF, a Secretaria de Agricultura trabalha no fomento à piscicultura, por meio de ações de capacitação dos produtores rurais, pesquisa e produção e distribuição de alevinos. Somente em 2018, o Centro de Tecnologia em Piscicultura (CTP) da Seagri-DF, localizado na Granja Modelo do Ipê, produziu e distribuiu 257,2 mil alevinos. A produção, juntamente com cursos e demais atividades de capacitações ministradas, beneficiou 901 produtores rurais do DF e entorno.

A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, alerta que a produção de pescado precisa ter cuidados sanitários. “O consumidor que vai comprar pescado deve sempre se atentar para a existência de selo de inspeção no rótulo do produto, pois isso traz a garantia de que passou por fiscalização e está de acordo com a lei”, adverte Danielle, responsável pelo trabalho de fiscalização.
Também por meio da Subsecretaria de Defesa Agropecuária, a Seagri atua no controle sanitário da criação e do processamento de peixes. “Esse controle é fundamental para garantir a segurança higiênico-sanitária e a qualidade do produto disponibilizado ao consumidor, evitando perdas econômicas e aumentando a lucratividade dos produtores”, acrescenta a subsecretária.

Dados da Seagri-DF demonstram que o peixe “fresco” que chega ao DF, em sua maioria, tem origem em criatórios de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Norte do Brasil. Outros peixes de água salgada – tanto de pesca de cultivo como de pesca extrativa, como é o caso do salmão – costumam chegar ao DF por transporte aéreo, do Chile, e chegam em temperatura abaixo de -1 grau centígrado, de forma a manter as condições do pescado.

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