O Hospital Albert Einstein divulgou na manhã desta segunda-feira, 10, novo boletim médico sobre o estado de saúde do candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018, Jair Bolsonaro,vítima de um ataque com uma faca no dia 6, enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Segundo os médicos, o deputado precisará de uma nova cirurgia
de “grande porte” para reconstituir o trânsito de partes do intestino,
afetadas pela facada. Seu estado ainda é grave e ele permanece na
Unidade Terapia Intensiva (UTI).
Após as críticas do general
Mourão (PRTB), vice de Bolsonaro, sobre as intensas visitas de
apoiadores ao candidato no hospital, o movimento de visitantes no Albert
Einstein, em São Paulo, está bem vazio nesta manhã. Diferente do final
de semana, não há populares nas imediações da unidade hospitalar. Apenas
a imprensa segue no local.
O general da reserva classificou de
“oba oba” as constantes visitas que Bolsonaro estava recebendo no
hospital. Segundo o vice na chapa, o candidato precisa descansar neste
momento.
De acordo com o novo boletim médico desta segunda-feira,
Bolsonaro segue sem sinais de infecção e alimentando-se por via
endovenosa. O candidato ainda sofre com paralisia intestinal, o que,
segundo a equipe médica, é comum em casos assim. O deputado também faz
fisioterapia respiratória e motora.
“O paciente permanece ainda
com sonda gástrica aberta e em íleo paralítico (paralisia intestinal),
que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas
abdominais”, diz a nota.
Leia a íntegra do relatório:
“Passados
quatro dias após o ferimento abdominal por arma branca, o estado do
candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, internado no
Hospital Israelita Albert Einstein, ainda é grave e permanece em terapia
intensiva.
O paciente tem uma colostomia, que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado.
Será
necessária nova cirurgia de grande porte posteriormente, a fim de
reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia.
O
paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e em íleo paralítico
(paralisia intestinal), que ocorre habitualmente depois de grandes
cirurgias e traumas abdominais.
Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje.
Permanece
sem sinais de infecção, recebendo o suporte clínico, cuidado de
fisioterapia respiratória e motora, e alimentação exclusivamente
parenteral (endovenosa).?
Médicos Responsáveis:
Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião
Dr. Leandro Echenique, clínico e cardiologista.
Diretor Superintendente:
Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.”