O crime aconteceu na madrugada de sábado para domingo no dia 14/05/2023, na cidade de Camocim, Ceará. O suspeito chegou a fugir em um carro da própria corporação, mas abandonou o…
Brasília dia 15 maio 2023 Jornal Mangueiral DF.
O crime aconteceu nesta madrugada, na cidade de Camocim, Ceará. O suspeito chegou a fugir em um carro da própria corporação, mas abandonou o veículo e se entregou no quartel da Polícia Militar.
Um policial civil matou quatro colegas de trabalho, em Camocim, cidade do Norte do Ceará, a cerca de 350 quilômetros de Fortaleza.
Capitão Cleumir, da Secretaria de Segurança da cidade, disse que o suspeito foi identificado como Dourado, inspetor da Civil. Ele estava de folga. Depois de atirar nos colegas, Dourado fugiu em um carro da polícia, mas abandonou o veículo e se entregou no quartel da Polícia Militar da cidade.
As vítimas foram três escrivães e um outro inspetor da Polícia Civil. Três foram mortos dentro da delegacia e um do lado de fora. O crime aconteceu na Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim.
Não há informações sobre a motivação do crime, que está sendo investigado. Até a manhã deste domingo (14), os corpos das vítimas ainda estavam no local à espera da Perícia Forense. Ainda de acordo com o capitão Cleumir, o suspeito ainda não foi ouvido e segue preso no quartel da PM.
Em nota, a Polícia Civil lamentou o caso e disse que o local está isolado e passa por perícia. Segundo o órgão, as vítimas são: os escrivães Antônio Claudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.
Governador lamentou o caso
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), lamentou as mortes. “Estou absolutamente consternado diante do trágico episódio ocorrido na Delegacia de Camocim, quando quatro policiais civis perderam a vida após ataque de um colega, segundo registro policial”, disse o governador.
“Manifesto a minha solidariedade às famílias, amigos e profissionais da Segurança Pública do Estado. O Governo do Ceará dará todo o apoio necessário aos familiares das vítimas”, complementou Elmano.