Construção garantirá mais água dentro de um ano 12/05/2017
A previsão é de que o sistema comece a operar no segundo semestre de 2018. Foto: Agência Brasília.
Depois de suspeitas de corrupção e auditoria da Controladoria-Geral da União, as obras do Sistema Produtor de Corumbá IV serão retomadas. Em meio à crise hídrica, o Distrito Federal teve de negociar junto com o Ministério Público e as empresas envolvidas a diminuição dos valores da obra. A previsão é de que o sistema comece a operar no segundo semestre de 2018.
A compra das bombas hidráulicas sofreu redução de R$ 34 milhões para R$ 15 milhões. Assim, os envolvidos conseguiram evitar que uma nova licitação fosse convocada e a crise hídrica agravada.
A compra das bombas hidráulicas sofreu redução de R$ 34 milhões para R$ 15 milhões. Assim, os envolvidos conseguiram evitar que uma nova licitação fosse convocada e a crise hídrica agravada.
A construção estava parada desde setembro passado. Em cerimônia com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, os governadores do Distrito Federal e de Goiás, Rodrigo Rollemberg e Marconi Perillo, foi anunciada que a obra voltará à ativa em junho. Os dois prometeram insistir com a executora para que a entrega seja antecipada.
“Vamos acompanhar semana a semana, conversando com o Governo de Goiás, com o Ministério das Cidades e com a empresa responsável pela obra, para que ela possa ser entregue o mais rápido possível. O que é importante é a retomada. E agora vamos acelerar ao máximo essa obra, que vai trazer um benefício histórico para a população, porque vamos garantir segurança hídrica nos próximos 20 ou 30 anos para a população de Brasília e Entorno Sul ser abastecida com qualidade”, prometeu Rollemberg. A benfeitoria atingirá 1,3 milhão de pessoas, entre moradores do Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Cidade Ocidental (GO), de Luziânia (GO), do Novo Gama (GO) e de Valparaíso (GO).
Já o governador de Goiás garantiu empenho para evitar interrupções. Apesar de admitir que pode ter havido falhas na licitação, Perillo acredita que as questões já estão resolvidas: “Os processos licitatórios são muito dependentes de responsabilidade técnica e jurídica. O governador não acompanha isso em uma empresa. Mas esse acordo que fizemos envolve a Controladoria Geral da União, o Ministério Público Federal, a Caesb e a Saneago. Portanto, é um acordo bem fundamentado e eu estou convencido de que vamos não só cumprir o cronograma, mas tentar antecipar”.
Rollemberg também mencionou ações como a captação de água no Lago Paranoá e no Subsistema do Bananal, no Parque Nacional de Brasília. A primeira delas aguarda liberação de recursos federais e a outra já tem obras em andamento. Ambas têm previsão de funcionamento ainda em 2017.
Do que se trata a obra
Está previsto um aumento de 5,6 mil litros de água por segundo na capacidade de fornecimento. Isso representa uma ampliação em 70% no volume disponível para a população do Distrito Federal.
O sistema também fornecerá água para as cidades do Entorno Sul. O investimento total é de R$ 540 milhões, dividido entre Governo de Brasília e Governo de Goiás.
Ampliação do rodízio
Está previsto um aumento de 5,6 mil litros de água por segundo na capacidade de fornecimento. Isso representa uma ampliação em 70% no volume disponível para a população do Distrito Federal.
O sistema também fornecerá água para as cidades do Entorno Sul. O investimento total é de R$ 540 milhões, dividido entre Governo de Brasília e Governo de Goiás.
Ampliação do rodízio
A possibilidade de ampliação do rodízio de abastecimento não foi descartada pelo governador do Distrito Federal. Por ser uma questão técnica, quem decidirá sobre o assunto será a Adasa. Com o período das secas e os reservatórios batendo a casa dos 50%, o governo já cogita medidas mais drásticas para que a crise hídrica não se agrave.
Expansão do metrô
Promessa de campanha de Rollemberg, a expansão do metrô também foi mencionada. O ministro Bruno Araújo confirmou o início das conversas para a liberação dos recursos. “Na vinda para cá, tratamos de alguns projetos que precisam de análise e aprovação do Ministério das Cidades, e, no que no que depender de nós, vamos agilizar o máximo. Aí depende o que é financiamento, o que é parte da AGU e do âmbito do Distrito Federal. Essa semana as equipes devem estar reunidas para tratar do assunto”, www.jornalmangueiral.com.br