Ação, desenvolvida pelo SLU, busca conscientizar a população sobre a importância da coleta seletiva
BRASÍLIA dia 01 fevereiro 2021 jornal mangueiral df.
A campanha tem revelado boa receptividade da população | Foto: Divulgação/SLU
Já está nas ruas a quarta etapa da campanha Cartão Verde, promovida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Nas duas primeiras semanas de avaliação, 983 cartões foram aplicados na Asa Norte, em Taguatinga e no Guará, sendo 456 verdes, 315 amarelos e 212 vermelhos.
“Nosso objetivo é chamar a atenção da população para a importância de todos se engajarem na separação correta dos resíduos recicláveis, porque dessa forma todos ganham: ganham os catadores, ganha o poder público, que reduzirá o material aterrado, e ganha o meio ambiente com a reciclagem dos resíduos que têm valor”, destaca o diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa.
“Ganham os catadores, ganha o poder público, que reduzirá o material aterrado, e ganha o meio ambiente com a reciclagem dos resíduos que têm valor”Rômulo Barbosa, diretor-adjunto do SU
As aferições
Os levantamentos indicam que a coleta seletiva está sendo muito bem-feita pelos moradores do Guará. Até agora, os garis avaliaram 30 condomínios da QI 23 à QI 33, e nenhum deles recebeu cartão vermelho. Foram aplicados 83 cartões, sendo 73 verdes (quase 90% do total) e dez amarelos.
Na Asa Norte, a melhora na separação dos resíduos foi marcante. Na primeira semana, os condomínios da região receberam 143 cartões verdes. Na semana seguinte, o número subiu para 226, um aumento de quase 60%. A maior qualidade da coleta seletiva na região proporcionou também queda significativa nos cartões vermelhos, que passaram de 149, na primeira semana, para 54 na segunda – uma redução de mais de 60%.
Em Taguatinga, foram aplicados 59 cartões, sendo 14 verdes, nove vermelhos e 36 amarelos. A predominância de cartões amarelos indica que a coleta seletiva está sendo feita, mas pode melhorar. A região também evoluiu entre as semanas, passando de quatro para dez cartões verdes.
“A aplicação do cartão vermelho faz com que os condomínios e moradores se mexam para sair dessa situação constrangedora; e, por outro lado, a certificação daqueles que estão fazendo a separação corretamente estimula outros a seguir os bons exemplos”, explica o diretor-adjunto do SLU.
Como funciona
As regiões que participam das etapas da campanha Cartão Verde são escolhidas pelo SLU com base em critérios técnicos de qualidade da coleta seletiva. Cada etapa dura quatro semanas. Na primeira semana, equipes de orientação do SLU visitam residências e condomínios das regiões escolhidas para informar sobre a campanha.
Nas três semanas seguintes, os garis da coleta seletiva entram em ação. Eles avaliam se o conteúdo dos sacos de lixo é predominantemente de recicláveis ou se os materiais estão misturados com orgânicos. Assim, os coletores aplicam os cartões de acordo com o que observam: cartão verde quando a separação está bem-feita, cartão amarelo quando o lixo está um pouco misturado e cartão vermelho quando os moradores não estão fazendo a separação correta.
Os garis analisam a qualidade da coleta seletiva uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes (um cartão para cada semana da campanha). Após as três semanas, quem receber três cartões vermelhos será notificado pelo DF Legal, que estipulará prazo para correção. Se persistir no erro, o morador ou condomínio poderá ser multado.
Ação constante
Em 2020, a campanha Cartão Verde passou por oito regiões administrativas (Ceilândia, Gama, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste, Águas Claras, Asa Norte e Taguatinga), aplicando um total de 3.405 cartões para avaliação da qualidade da coleta seletiva feita pelos moradores do DF.
1.732cartões verdes foram aplicados em 2020
Desse total, foram 1.732 cartões verdes, 1.068 amarelos e 605 vermelhos. Todos os condomínios e residências que receberam cartões verdes, bem como os 93 que migraram de vermelho ou amarelo para verde durante as primeiras três etapas da campanha vão receber um certificado de reconhecimento do SLU. Com informações do SLU